terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Agradecimentos


O meus agradecimentos a todos aqueles que visitaram este blogue, bem como a quem me ajudou a construi-lo. Espero que tenha sido do agrado de todos!


Um abraço e até breve!


A Lenda de D. Mirra de S. Leonardo de Galafura

"D. Mirra é uma moura encantada, que "vive" numa gruta (ou mina) do maciço rochoso em que assenta a ermida de S. Leonardo. Durante o dia passeia-se, "invisivel", pelo matagal; à noite, recolhe-se na gruta, cuja entrada é guardada por dois dragões ("monstruosos lagartos". Que habitam, "escondidos", a montanha). Ser "desencantada", um dia, pelo homem jovem que ouse, ao bater da meia-noite, no gélido primeiro de Janeiro, enfrantar e matar os dragões. bela e prenhe de desejo, entregar-se-á em sôfrego acto de amor no silencio da noite e à luz do luar. "Quebrando" o encanto, a pequena gruta mostra-se como antecâmera de luxuoso palácio subterrâneo".
Quem arriscará um dia quebrar esse encanto?...

10ª Lenda do Mundo do Ogre

O Valentão que quizer desvendar estes encantos, terá de se revestir de grande coragem. À meia-noite em ponto apresentar-se-á no Monte de S. Leonardo e, enfrentará em luta franca, os ferozes e enormes dragões que, noite e dia, guardam a gruta que dá passagem para o fantástico palácio todo forrado a ouro onde habita a formozíssima donzela, a princesa D. Mirra. Vencendo, surgirá a bela e rica moura D. Mirra, metamorfoseada em descomunal cobra que, de frente o beijará. Nesse momento, não havendo medo, o encanto ficará quebrado. O Vencedor e herói ficará senhor de D. Mirra e adquirirá a grande riqueza que existe neste palácio de sonho.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

9ª Lenda do Mundo do Ogre

Uma menina, numa bela tarde, andava a apanhar lenha na Fonte dos Mouros, que fica na encosta de S. Leonardo. A garota andava toda satisfeita a arranjar a lenha para levar para casa. De repente viu uma cobra enorme, com uma trança de cabelo que a cobria. Ao vê-la, teve medo, deu um grito e fugiu. Ouviu então uma voz: " Não temas... não te faço mal algum, sou D. Mirra encantada. Vai a casa; tua mãe está a cozer pão, pede-lhe um bolo e traz-mo. Não digas para quem é, nem que viste D. Mirra, porque não podes dizer nada a ninguem".
- A menina foi a casa e pediu à mãe que lhe fizesse um bolo. Esta perguntou-lhe para quem era, mas ela afirmou ser segredo, nada poder contar. A mãe insistiu: Tens que dizer senão, não to faço. Então a pequena contou tudo à mãe, convencida que não fazia mal por esta ser sua mãe.
- Pegou no pão e foi levá-lo ao lugar onde encontrara D. Mirra, mas já nada viou, apenas ouviu uma voz: O que tu precisavas era que te furasse a lingua com uma agulha para não dizeres nada a ninguem. Se assim fizesses conseguirias desencantar-me do Monte de S. Leonardo.

8ª Lenda do Mundo do Ogre

Em tempos antigos, houve um homem galafurense, que sonhou havia de desencantar D. Mirra. Para isso teria de ser corajoso, não ter medo. teria de estar à meia noite - noite em ponto numa encruzilhada que fica perto do Monte de S. Leonardo e, aí lhe apareceria um cavalo branco que o conduziria ao local do encanto. Então o valente homem, certa noite, foi à dita encruzilhada e, aí esperou o celebre encontro. Ao dar da meia noite apareceu o tal cavalo branco, mas ao reparar que este só tinha três patas, o homem temeu e, não ousou montá-lo. Ouviu então uma voz: " Vinhas tão animado e tinhas tanta coragem e tens medo?" O pobre homem sucumbindo, respondeu: Agora temi, mas para a outra vez pode ser que não tema tanto.

7ª Lenda do Mundo do Ogre


Começando pelo extremo ocidental do Concelho da Régua, temos lá em cima, no Monte de S. Leonardo, sobrejacente a galafura e Covelinhas, uma gruta misteriosa. A ninguém é dado sondar-lhe o interior. Gurdam-na dia e noite, de cada lado da boqueira escura, dois rochedos que se aproximam como duas queixadas e trituram os ossos de quem lá for espreitar.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

6ª Lenda do Mundo do Ogre



Diz-se que estes encantos têm de ser quebrados à meia-noite. Ora, uma bela noite, certo homem ia para um dos armazéns que antigamente existia para os lados de S. leonardo. Ao dar da meia-noite viu, estendida ao luar, uma manta coberta de figos como se estivessem a secar. Naturalmente apanhou uma mão de figos e meteu-os ao bolso. No armazém, para acompanhar um copo, tirou os figos e sairam-lhe umas tantas moedas em ouro; e ouviu uma voz: " A manta dos figos eram moedas em ouro que D. Mirra te destinava". Voltou à procura da manta, mas não mais a encontrou.